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O atacante Felipe está com fome de bola. Para um artilheiro nato, nunca é fácil desfalcar o clube por causa de lesões. No Atlético-GO, o jogador tem sofrido e passado muito tempo no departamento médico. Este ano, por exemplo, Felipe só pôde atuar em sete partidas. A média de gols continua alta, já que fez cinco na temporada. Mas o atleta espera ter regularidade e ser artilheiro, como foi no Goiás, seu ex-clube.

Curiosamente, a equipe esmeraldina é a adversária do Dragão na final do Campeonato Goiano, que começa no próximo domingo. No último sábado, contra o Crac, Felipe conseguiu atuar durante os 90 minutos pela primeira vez no ano. O jogador parece estar em plenas condições de ajudar o Rubro-Negro a conquistar o inédito tricampeonato.

O Atlético-GO já poderia ter três títulos seguidos. A sequência de conquistas só não começou em 2009 porque o clube foi derrotado pelo Goiás, de Felipe, autor do gol do título esmeraldino. Agora no Dragão, o atacante espera fazer o mesmo que fez no passado e quer também balançar as redes pela primeira vez contra seu ex-clube.

- Seria importante fazer gols na final e ajudar o Atlético-GO. Já fiz isso pelo Goiás e gostaria de fazer aqui também. Ainda estou devendo uma grande atuação aqui no clube, já que fiquei muito tempo parado. Mas independente de eu balançar as redes, o melhor será conquistar o título.

Felipe não tem muito contato com os ex-companheiros. Apesar de admirar o trabalho dos rivais, como Harlei, Ernando e Rafael Toloi, o atleticano é mais próximo somente de Valmir Lucas, seu companheiro de concentração nos tempos de Goiás. Mas se a passagem do atacante pelo rival é tratada de forma natural, a relação de Felipe com a torcida esmeraldina é diferente.

Em 2009, Felipe fez 34 gols na temporada pelo Goiás. No ano seguinte, em má fase, o jogador perdeu pênalti na final da Copa Sul-Americana. No início do ano passado, Felipe acertou com o Atlético-GO, o que não agradou a parte dos esmeraldinos.

- No ano passado, contra o Goiás na final do Campeonato Goiano, eu fui vaiado pela torcida deles ao ser substituído. Na hora, tive até uma reação intempestiva, mas é que saí pelo lado que estava próximo à torcida do Goiás. Mas não guardo mágoas de ninguém, e nem mesmo da torcida. Tive uma grande passagem por lá, fui feliz, mas agora tenho que fazer o melhor para o Atlético-GO.